No último dia 16 de maio faleceu nossa querida presidente Dulce Castro, vítima de problemas de saúde. Um grande número de tradutores públicos associados da ATPMinas esteve presente no velório para se despedir de uma colega muito querida, tradutora profissional exemplar e de atuação inabalável em defesa do nosso ofício. Para chegarmos ao que é hoje a ATPMinas, “uma entidade respeitada e valorizada nacionalmente” nas palavras da própria Dulce, muitos foram os obstáculos vencidos ao longo desses últimos dezesseis anos, desde o concurso público que prestamos em 2009. Já desde o início, fomos testemunhas do trabalho incansável de Dulce para fundar uma Associação de Tradutores e Intérpretes Públicos que defendesse os nossos interesses. De fundamental importância foi a pioneira implantação das nossas Diretrizes, em estreita colaboração com os colegas de ofício. Lembramos ainda as várias reuniões com os membros da Jucemg, a Dra. Marinely Bomfim, o Sr. Monclair Moreira e o Sr. Joaquim Alhais, e sua profícua colaboração com os colegas para nossa Associação formular as Diretrizes para Elaboração de Tradução Pública, finalmente publicadas em outubro de 2011, orientações até então inexistentes para o nosso ofício em todo o Brasil. Dois meses depois, foi ainda aprovada a Resolução No. RP/9/2011, que introduziu novos conceitos e estabeleceu parâmetros, motivadora da Resolução seguinte, que aprovou e endossou as Diretrizes Básicas. Mas as contribuições de Dulce Castro prosseguiram ao longo dos anos, também em nível nacional, representando a ATPMinas junto ao grupo JURAMENTADOS UNIDOS. Haveria ainda muito o que dizer das realizações de Dulce, nossa Eterna Presidente, nas palavras da colega Vera Von Tiesenhausen. Sua partida deixa um vazio em nossa Associação e nossos corações. Gratidão eterna à nossa saudosa e querida Dulce Maria da Silveira de Castro, cuja missão entre nós foi reconhecidamente cumprida com as mais elevadas honras.
Homenagem de todos os colegas de Dulce Castro